segunda-feira, 4 de agosto de 2008

BRASILIS

E sempre que alguém pensa em determinar certa brasilidade nas atitudes, recorre ao popular, mas, claro, não sem antes tomar o cuidado de rebatizar o brega de kitsch, o improviso de vernacular. Isso porque podemos olhar de cima para algumas pessoas, falar mal das aberturas de novela, escutar Beatles enquanto diz que adora artesanato do vale do Jequitinhonha, enfim, ser contraditório; ou, globalizado.
Não acredito em nada disso.
Esse intercâmbio entre culturas, no sentido de estabelecer algo que possa ser universal, já era. Nós ainda estamos muito atrás pra trabalhar um refinamento do nosso país, pra mostrar a cara baranga sem se mascarar de Europa ou de Ásia (porque Americano é so last week). Quero ser popular. E ser um pouco mais “ignorante” (nessa concepção de ignorância que assola os futuros designers quase-europeus) se isso me trouxer uma produção da qual me orgulhe.

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