sexta-feira, 25 de abril de 2008

Fatos e Fontes

Desperdícios
É muito fácil se perder na escolha tipográfica, apesar de todos já termos aprendido a fugir de Mistral, Arial, Comic Sans e cia. (não vou citar a AvantGarde porque eu adoro). Ainda mais quando se tem um FontPack com sei lá, 5000 fontes bonitinhas esperando para serem usadas e não conseguimos olhar nem a metade do menu sem nos aborrecermos. Como ninguém consegue enxugar o set (talvez por achar um desperdício mandar algumas pra lixeira), tem-se uma grande quantidade à toa. É sempre bom olhar primeiro num bom visualizador ou site, pra ter uma idéia do tipo antes de instalá-lo, e não ficar correndo o dedo na setinha (a maldita setinha pra baixo) na lista que aparece no Illustrator. Nenhum aescolha tipográfica, acredito eu, é aleatória ou segue simplesmente os caminhos da legibilidade.


Li umas coisas e ouvi outras... deu pra concluir algumas certezas:
1) O dafont.com é a desgraça de qualquer projeto.
2) É bom deletar fontes - começando pelas display, claro. Góticas, célticas e firuladas são lindas, mas, encaremos a realidade, nunca as usamos.
3) Tipografia Comparada é um livro muito útil mesmo.
4) Não é bonito nem ético, mas como somos pobres futuros designers no Brasil, os torrents ajudam - e muito. A não ser que alguém esteja esbanjando graça e comprando US$200 em fontes pro projeto.
5) Conhecer várias foundries é bom, faz com que a gente saia do mundo de Caslon-Garamond-Bodoni-Helvetica e se aventure em outras legibilidades possíveis.


Adobe Garamond.
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Só pra dividir uma coisa, meu projeto usa sete fontes diferentes. Só uma é pra texto. Eu acredito que a regra das 3 fontes e da funcionalidade está subjugada realmente ao apelo conceitual. E acredito também que todos vamos saber dar a essa escolha a devida importância.

Um comentário:

Bia disse...

do mesmo jeito que se eu podesse meu livro nao teria fonte nenhuma...hehehehehe